Médicos do SUS suspendem atendimento nesta terça-feira
(Jornal Gazeta do Triângulo, 25 de Outubro de 2011)
Hoje, dia 25, médicos do Sistema Único de Saúde (SUS) devem suspender o atendimento eletivo por 24 horas em 18 estados, incluindo Minas Gerais.
O movimento, coordenado pela Associação Médica Brasileira (AMB), pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) e pela Federação Nacional dos Médicos (Fenam), tem o objetivo de protestar contra a baixa remuneração e as más condições de trabalho no SUS. A estimativa é que 100 mil profissionais de saúde deixem de trabalhar.
Com a paralisação, serão suspensos os exames, as consultas, as cirurgias eletivas e outros procedimentos. O vice-presidente do Conselho Federal de Medicina (CFM), Aloísio Tibiriçá, garantiu que o atendimento a emergências será mantido. “O movimento é a favor da população e não contra. Não vamos negar esse tipo de assistência”, disse.
Os médicos também reclamam da não implantação da Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos (CBHPM), da defasagem da tabela do SUS, da ausência de um plano de carreira, das contratações sem concurso e da falta de isonomia salarial na rede pública.
O piso salarial definido pela Fenam em 2011 é R$ 9.188,22 para uma jornada de 20 horas semanais. Um levantamento divulgado pelo movimento indica que os valores pagos atualmente variam entre R$ 723,81 e R$ 4.143,6 – resultando em uma média nacional de R$ 1.946,91.
COMENTÁRIO DO BLOG:
Em sã consciência, ninguém seria contra uma remuneração digna e justa aos profissionais médicos (e aos demais profissionais de saúde). Esta é apenas uma das inúmeras consequências do descaso das autoridades públicas com o SUS e da omissão generalizada da sociedade com as políticas públicas do país.
Enquanto o Brasil continuar discutindo as consequências, sem empenho em resolver as causas, o problema da Saúde Pública continuará insolúvel.
Quando se lembrar que um vereador recebe R$ 7.000,00 por 1 (uma) reunião semanal, com direito a inúmeros assessores, o eleitor deve rever suas atitudes e sua postura como cidadão e estabelecer quais são, de fato, as prioridades sociais.
(Jornal Gazeta do Triângulo, 25 de Outubro de 2011)
Hoje, dia 25, médicos do Sistema Único de Saúde (SUS) devem suspender o atendimento eletivo por 24 horas em 18 estados, incluindo Minas Gerais.
O movimento, coordenado pela Associação Médica Brasileira (AMB), pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) e pela Federação Nacional dos Médicos (Fenam), tem o objetivo de protestar contra a baixa remuneração e as más condições de trabalho no SUS. A estimativa é que 100 mil profissionais de saúde deixem de trabalhar.
Com a paralisação, serão suspensos os exames, as consultas, as cirurgias eletivas e outros procedimentos. O vice-presidente do Conselho Federal de Medicina (CFM), Aloísio Tibiriçá, garantiu que o atendimento a emergências será mantido. “O movimento é a favor da população e não contra. Não vamos negar esse tipo de assistência”, disse.
Os médicos também reclamam da não implantação da Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos (CBHPM), da defasagem da tabela do SUS, da ausência de um plano de carreira, das contratações sem concurso e da falta de isonomia salarial na rede pública.
O piso salarial definido pela Fenam em 2011 é R$ 9.188,22 para uma jornada de 20 horas semanais. Um levantamento divulgado pelo movimento indica que os valores pagos atualmente variam entre R$ 723,81 e R$ 4.143,6 – resultando em uma média nacional de R$ 1.946,91.
COMENTÁRIO DO BLOG:
Em sã consciência, ninguém seria contra uma remuneração digna e justa aos profissionais médicos (e aos demais profissionais de saúde). Esta é apenas uma das inúmeras consequências do descaso das autoridades públicas com o SUS e da omissão generalizada da sociedade com as políticas públicas do país.
Enquanto o Brasil continuar discutindo as consequências, sem empenho em resolver as causas, o problema da Saúde Pública continuará insolúvel.
Quando se lembrar que um vereador recebe R$ 7.000,00 por 1 (uma) reunião semanal, com direito a inúmeros assessores, o eleitor deve rever suas atitudes e sua postura como cidadão e estabelecer quais são, de fato, as prioridades sociais.
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