(Artigo publicado no jornal Diário de Araguari, coluna Painel, edição de 11 de junho de 2011)
QUAL DEMOCRACIA ?
Os paradoxos que os caminhos do destino reservam a todos os mortais, revelam nuances de uma falsa democracia, cantada em prosa e verso e nem sempre praticada, em sua essência.
Sob os auspícios da trincheira, “cientistas políticos” dos mais variados matizes se arvoram e por vezes transbordam nas críticas ao governante de plantão. Muitas delas, diga-se, até pertinentes.
Mas eis que, alçados ao timão do barco, recolhem velas e penas (algo recomendável) e mudam o foco, o tino e o bom humor. Recolhem também a bandeira do respeito à liberdade de expressão. Definitivamente, cara feia não substitui a boa informação, a transparência e a cordialidade necessária.
O munus público expõe e exige serenidade, sobriedade e disponibilidade para o contraditório e a prestação de contas ao cidadão-contribuinte. Castelos, palácios, fortes e bunkers não conseguem, por mais densas que sejam suas paredes, cercar o clamor por publicidade do que, em sua essência, é de domínio público.
Preservada a vida privada e a integridade moral de todo agente público, esteio do estado democrático de direito, ao cidadão é dado saber como são administrados os recursos públicos e o interesse coletivo.
Um país efetivamente democrático começa pela opção de cada um de nós, sobre que tipo de democracia queremos viver e praticar.
“Faça da tua vida um reflexo da sociedade que desejas” Mahatma Gandhi
Edilvo Mota
edilvomota@hotmail.com
http://saudenatela.blogspot.com
QUAL DEMOCRACIA ?
Os paradoxos que os caminhos do destino reservam a todos os mortais, revelam nuances de uma falsa democracia, cantada em prosa e verso e nem sempre praticada, em sua essência.
Sob os auspícios da trincheira, “cientistas políticos” dos mais variados matizes se arvoram e por vezes transbordam nas críticas ao governante de plantão. Muitas delas, diga-se, até pertinentes.
Mas eis que, alçados ao timão do barco, recolhem velas e penas (algo recomendável) e mudam o foco, o tino e o bom humor. Recolhem também a bandeira do respeito à liberdade de expressão. Definitivamente, cara feia não substitui a boa informação, a transparência e a cordialidade necessária.
O munus público expõe e exige serenidade, sobriedade e disponibilidade para o contraditório e a prestação de contas ao cidadão-contribuinte. Castelos, palácios, fortes e bunkers não conseguem, por mais densas que sejam suas paredes, cercar o clamor por publicidade do que, em sua essência, é de domínio público.
Preservada a vida privada e a integridade moral de todo agente público, esteio do estado democrático de direito, ao cidadão é dado saber como são administrados os recursos públicos e o interesse coletivo.
Um país efetivamente democrático começa pela opção de cada um de nós, sobre que tipo de democracia queremos viver e praticar.
“Faça da tua vida um reflexo da sociedade que desejas” Mahatma Gandhi
Edilvo Mota
edilvomota@hotmail.com
http://saudenatela.blogspot.com
3 comentários:
Democracia é quando a gente está no poder. Quando somos oposição o que existe é ditadura.
Toda decisão exige conhecimento...E é exatamente o que anda faltando para que possamos lidar com os paradoxos do destino...
Este artigo é um tapa nas duas caras daqueles que mudam totalmente de opinião ao ingressar na Administração Pública. São iguais macarrão: só são duros estiverem fora da panela.
O dever de prestar contas é inarredável. É bíblico até. Não foi Cristo quem contou a parábolo dos talentos? Recebemos; logo devemos prestar contas.
Parabéns, Edilvo! O texto tem endereço certo e deveria ser lido por agentes públicos e demais cidadãos.
Postar um comentário