quinta-feira, 5 de maio de 2011

DOENÇA FALCIFORME: Prefeitura de Uberlândia promove capacitação

Doença Falciforme é tema de Capacitação para Profissionais da Secretaria Municipal de Educação



A Assistente Social Clenize das Graças Coelho Resende coordenadora do Programa de Atenção Integral as Pessoas com Doença Falciforme e outras Hemoglobinopatias, ministrou dia 04 de abril no auditório do CEMEPE, uma Capacitação sobre as questões que envolvem a doença falciforme, principalmente no ambiente escolar, para um público de 102 pedagogos.

Segundo Clenize “esta capacitação faz parte do Projeto Gibi Pedagógico - Doença Falciforme - O melhor remédio é a informação, em parceria com o Programa Saúde Todo Dia, seguindo o cronograma para capacitação e entrega dos Gibis pelo Programa."

"Além das informações básicas sobre a doença, um dos temas foi sobre o desafio da escola, que é de encontrar a medida certa na relação com a criança/adolescente de modo a entender a especificidade que esta doença traz, possibilitando assim, o desenvolvimento das potencialidades que este aluno tem," concluiu Clenize.

Esta Capacitação esteve inserida no 3º Encontro de Formação Continuada do ensino fundamental, sob a coordenação da Helena Maria Gomes – coordenadora da Formação Continuada com os Pedagogos e com o apoio de Liliane Ribeiro – coordenadora de Projetos em Ciências.

Mais informações:
Programa de Atenção Integral às Pessoas com Doença Falciforme
Anexo da SMS – sala 102 / Fone: 3253-5416 / 9182-5851

http://boletimsaudeudi.blogspot.com/2011/04/doenca-falciforme-e-tema-de-capacitacao.html

terça-feira, 3 de maio de 2011

(Artigo publicado na coluna semanal "Painel", no jornal Diário de Araguari, em 03.05.2011)

GESTÃO ESTRATÉGICA

O sucesso de qualquer empreendimento depende, fundamentalmente, do planejamento oportuno, adequado e consistente. Numa economia onde a disputa é cada vez mais acirrada, e o acesso aos bens de produção dificultado pela inflação dos custos e a escassez de mão de obra qualificada, planejar é tarefa inadiável. Noutro sentido, um adequado sistema de gerenciamento e controle é imprescindível para o sucesso que qualquer projeto.

Alguns setores da administração privada ainda resistem em adotar critérios rigorosos de planejamento e controle, abrindo mão de garantir uma navegação segura e o alcance da lucratividade, de forma perene.

No setor público, contaminado por velhos hábitos de provimento de cargos de gestão com base no compadrismo e no conluio eleitoral, as conseqüências do amadorismo são ainda mais fortes. Onde deveria prevalecer o planejamento de longo prazo, predominam “planos de governo’ elaborados de afogadilho, sem o concurso de especialistas das diversas áreas e sem a participação efetiva da representação social. Portanto, recheados de utopias e palpites, sem a análise da viabilidade econômica e orçamentária. O Brasil está repleto de (maus) exemplos de gasto indevido de dinheiro público.

Na outra ponta do iceberg, está a sociedade brasileira, desde sempre alienada e desinteressada de promover o controle social da gestão pública, cujos mecanismos estão previstos em lei. Mandato eletivo não deveria ser alvará para desmandos, como ocorre há décadas. A mesma sociedade que reclama de maus gestores, se esmera na omissão de suas responsabilidades, como fiscal dos atos de quem elegeu para “gerenciar” o patrimônio de todos nós.

A gestão estratégica precisa, definitivamente, entrar na ordem do dia em todos os setores da atividade humana. Notadamente, na administração pública que tem a dura missão de cuidar do interesse da maior clientela que qualquer empresa pode ter: toda a população de um município, estado ou país.

Boa semana!

edilvomota@hotmail.com
http://saúdenatela.blogspot.com/