sábado, 15 de janeiro de 2011

Desgoverno e tragédia

A (mais uma) tragédia ocorrida na região serrana do estado do Rio, desnuda como sempre a irresponsabilidade dos seguidos governos, por todos os recantos do país, em relação à política urbanística e à correta ocupação dos espaços.


O cidadão contribuinte é um mero joguete nas mãos da camarilha que dissemina discursos e pulveriza vidas humanas, seja fazendo vista grossa para a aplicação das leis de ordenamento do espaço coletivo, seja investindo (e desviando) dinheiro público sem planejamento e sem fiscalização dos órgãos igualmente omissos, coniventes e corruptos.

Resta agora apelar para a "solidariedade" do povo brasileiro. E gastar mais dinheiro público com ações emergenciais de socorro, evitáveis onde há prioridade para o planejamento e a prevenção.

Onde há (des)governo, sobra tragédia...

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

NO PAÍS DOS CANALHAS

(Artigo publicado na coluna semanal "Painel", no jornal Diário de Araguari, edição de 13.01.2011)
 NO PAÍS DOS CANALHAS
As benesses concedidas, com o dinheiro do contribuinte, ao ex-presidente Lula e aos seus, tal como veraneio cinco estrelas em forte militar e os imorais passaportes diplomáticos aos filhos, dão a exata medida da forma equivocada como o brasileiro, no geral, enxerga o mandato eletivo.
O que deveria ser exercício de missão em nome da sociedade, que elege seus administradores para, exatamente, administrarem o patrimônio público em benefício coletivo, se torna objeto de uso pessoal.
O brasileiro médio, Macunaíma piorado, corroído e contaminado pela canalhice, dá de ombros e diz “é assim mesmo, não tem jeito”. E o país se espreme no trabalho, produzindo e gerando tributos para o deleite dos parasitas que sobrevoam o Erário como carniça, sempre de bem com o governo de plantão para mamar nas gordas tetas da porca pública. Enquanto os serviços ao cidadão são sucateados.
O país somente terá jeito quando seu povo tiver jeito.
Até lá, continuaremos sendo um país dominado pelos párias e canalhas.