domingo, 7 de julho de 2013

Exposição do "FOTOGRAFAÇO" em domingo de rock'n roll

Domingo, 07 de julho de 2013, durante a tarde/noite de rock'n roll na Praça Gaoiso Neves (Palácio dos Ferroviários) foram expostas fotos dos 1º e segundo "FOTOGRAFAÇO DE ARAGUARI".

Sob os cuidados de Airton da Cunha Ribeiro, a exposição feita de forma simples encantou aos presentes.

É uma forma de estimular a cidadania e a visão crítica sobre o cotidiano, as pessoas e o patrimônio da cidade.






AIRTON DA CUNHA RIBEIRO faz do protagonismo uma luta em defesa das políticas públicas.

segunda-feira, 10 de junho de 2013

Prefeituras: ausência de eficácia na gestão de hospitais públicos

9/06/2013 21:54    ()

Falta de limites fiscais comprometem convênios entre União e municípios


"...o problema é crônico, principalmente em pequenos municípios, onde os gestores são escolhidos com base em critérios pessoais, não na capacidade de administração." José Matias-Pereira, professor de administração pública da Universidade de Brasília (UnB)

Sem propostas dos municípios que atendam aos mínimos critérios exigidos, o Programa de Estruturação de Rede de Serviços de Proteção Social Básica, do Ministério do Desenvolvimento Social, só empenhou (autorizou) 46% do orçamento previsto em 2012. Da mesma forma, as transferências de recursos do Sistema Único de Saúde (SUS) para hospitais administrados por prefeituras enfrentam acusações de ausência de eficácia e estão sob investigação do Tribunal de Contas da União (TCU).

Problemas como esses, apontados no Relatório sobre as Contas do Governo da República de 2012, divulgado pelo TCU no mês passado, revelam um gargalo na execução de políticas públicas no país. A falta de capacitação de servidores municipais e as limitações fiscais comprometem a realização de convênios entre o governo federal e as prefeituras.

De acordo com o próprio TCU, as transferências voluntárias da União para os municípios estão em níveis inferiores aos registrados há três anos. Em 2010, os convênios entre o governo federal e as prefeituras somaram R$ 10,546 bilhões. Em 2011, esse montante caiu para R$ 6,749 bilhões (-31%). Em 2012, o volume de transferências recuperou-se um pouco e subiu para R$ 7,147 bilhões (23%), mas em ritmo insuficiente para retomar os níveis de 2010.

Para o professor de administração pública José Matias-Pereira, da Universidade de Brasília (UnB), a falta de capacitação dos servidores públicos municipais representa o principal entrave na implementação desses convênios. Segundo ele, o problema é crônico, principalmente em pequenos municípios, onde os gestores são escolhidos com base em critérios pessoais, não na capacidade de administração. “Nas pequenas cidades, a escolha dos dirigentes é feita com base na empatia pessoal, o que torna os municípios ainda mais despreparados do ponto de vista tecnológico e de recursos humanos”, diz.

No caso dos convênios entre o SUS e os hospitais municipais, o compadrio nas relações políticas e a falta de planejamento motivaram o TCU a fazer uma tomada de contas especial. “Constatou-se concentração de transferências voluntárias em municípios sem observar região, nível populacional e IDH [Índice de Desenvolvimento Humano]; ausência de coordenação entre os órgãos na liberação de recursos por meio de convênios; ineficiências decorrentes do fato de as transferências dependerem, principalmente, da iniciativa dos interessados ou de um parlamentar”, criticou o TCU no relatório sobre as contas do governo em 2012.

Outro problema enfrentado pelos municípios são as limitações fiscais. Por causa das desonerações do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), cuja receita é partilhada com estados e municípios, as prefeituras estão recebendo menos repasses da União que em outros anos. De acordo com o presidente da Associação Mineira de Municípios, Ângelo Roncalli, isso compromete o orçamento das prefeituras e impede que convênios já assinados sejam levados adiante.

“O governo federal tem concedido benefícios com um chapéu que não é só dele. Só em 2012, as prefeituras deixaram de receber R$ 1,9 bilhão de repasses do Fundo de Participação dos Municípios por causa de reduções de impostos federais”, reclama o presidente da entidade. “Muitos convênios exigem contrapartida em dinheiro das prefeituras, mas os municípios não conseguem atender por causa do estrangulamento fiscal.”

Entre as limitações, Roncalli cita o piso nacional dos professores e os aumentos reais do salário mínimo, que pressionam a folha de pagamento das prefeituras. “Os municípios até têm tentado capacitar os gestores, mas, sem recursos, nem sempre temos como fazer isso”, ressalta. O especialista da UnB concorda que os problemas fiscais só agravam o círculo vicioso. “A falta de qualificação dos servidores municipais é um problema estrutural, que é piorado pela falta de recursos”, explica.

Segundo o professor, a situação é critica e somente o engajamento da União e dos governos estaduais resolverá a questão. “O governo federal e os estados precisam fornecer treinamento intensivo. Sem essa ajuda, dificilmente as prefeituras terão condições de sair do atoleiro em que se encontram e obter transferências voluntárias”, defende. “Em alguns casos, a gestão dos municípios está no século 19, com prefeituras inteiramente ocupadas por parentes e amigos de políticos.”

sábado, 8 de junho de 2013

Vacinação contra a pólio em Araguari

08 de Junho: "Dia D" de vacinação contra a poliomielite em Araguari



Na tarde de sábado (08 de junho), o blog SAÚDE NA TELA visitou algumas unidades de saúde em Araguari, para verificar sobre o andamento do início da campanha de vacinação contra a poliomielite.

Estivemos nas unidades de saúde dos bairros Maria Eugênia (UBSF), Gutierrez (UBSF), Amorim (UBS), Miranda (UBSF) e Santa Terezinha (UBSF). Conversamos com os profissionais de saúde sobre a adesão ao "Dia D" e a rotina de cada unidade na relação com os usuários do SUS. 

As crianças vacinadas receberam no braço uma "tatuagem" em forma de carimbo, com a figura do Zé Gotinha.


Além de acompanhar o trabalho de vacinação, foi prazeroso o reencontro com amigas agentes comunitárias de saúde; pudemos também conhecer novos profissionais, como o enfermeiro Rodrigo, da UBSF Gutierrez, com quem discutimos minúcias sobre saúde coletiva.

A campanha de vacinação contra a pólio, iniciada hoje com o "Dia D" e prossegue até o dia 21 de junho.

É importante que os pais que ainda não levaram seus filhos, menores de 5 anos, para receber a vacina, o façam até o dia 21. A poliomielite está erradicada do Brasil, mas todo cuidado é pouco quando se trata de prevenção.

UBSF do bairro Maria Eugênia

Orientação sobre o complexo de vacinas, na UBSF Gutierrez

UBSF do Bairro Gutierrez

A simpatia do Toninho, no bairro Gutierrez

UBS do bairro Amorim

Mães levam filhos à UBS do bairro Amorim

Criança recebe "tatuagem" do Zé Gotinha

Equipe de trabalho na UBSF do bairro Miranda

Controle da caderneta de vacinação na UBSF Miranda
Criança vacinada na UBSF Miranda

UBSF Miranda: final de tarde, pais e mães chegam com os filhos

UBSF do bairro Santa Terezinha: final de tarde, missão cumprida

sexta-feira, 17 de maio de 2013


UFU promove Encontro da Rede Fitocerrado
10/05/2013 - 10:50

Também estão programados 5º Simpósio de Pós-graduação e 5ª Jornada Científica e Tecnológica

Renata Neiva

Acupuntura em estética, nas lesões de esporte e até no ronco e apneia; fisioterapia em UTI e saúde cardiovascular e exercício físico; divulgação de resultados de estudos sobre  plantas medicinais, fitoterápicos e frutos do cerrado – estes são alguns dos temas programados para o XIII Encontro da Rede Fitocerrado, que a Universidade Federal de Uberlândia (UFU) realiza de 17 a 19 de maio. O tema central é “Uberlândia, o Portal do Cerrado: as práticas integrativas e complementares e a integração multiprofissional em saúde”.
Também estão programados o 5º Simpósio de Pós-graduação e a 5ª Jornada Científica e Tecnológica, resultados da parceria entre a UFU e o Centro de Educação em Saúde. A abertura oficial, no dia 17, está marcada para as 19 horas, no auditório do Bloco 3Q, no Campus Santa Mônica. A ideia é reunir estudantes, professores, pesquisadores e a comunidade para promover a atualização científica nas diversas áreas da saúde e divulgar ações e pesquisas da Rede Fitocerrado. Estão previstas conferências e apresentação de pôsteres e exposição oral de temas e trabalhos desenvolvidos em pesquisas e sobre a atuação multiprofissional que abrange a política de práticas integrativas e complementares em âmbito nacional, estadual e municipal.
Com a realização dos encontros, os pesquisadores buscam concretizar a identidade da Rede Fitocerrado, que promove a interação de instituições, organizações e cidadãos parceiros na produção e transmissão do conhecimento sobre os recursos com potencial econômico no bioma cerrado. A proposta é conciliar o saber popular e o científico, para fins educacionais, de saúde, segurança alimentar e nutricional. Os pesquisadores estimulam o cultivo, processamento, comercialização e utilização das plantas medicinais, aromáticas e condimentares, na inovação tecnológica, e na sustentabilidade da cadeia produtiva das plantas medicinais e dos fitoterápicos.

quinta-feira, 25 de abril de 2013

PLANOS DE SAÚDE > RESTITUIÇÃO AO SUS

A restituição ao SUS, por parte das operadoras de planos privados de saúde de valores custeados pela rede pública com atendimento de usuários daqueles planos privados, está prevista na legislação que, desde 1999, regulamentou o setor de saúde suplementar (Lei 9656/98).

Polêmico, vem sendo debatido nos tribunais, tendo chegado inclusive à apreciação do Supremo Tribunal Federal para análise quanto à constitucionalidade da medida.

Veja, abaixo, matéria veiculada pelo jornal "Hoje em Dia" de Belo Horizonte:





terça-feira, 23 de abril de 2013

ROMBO NOS COFRES DA SAÚDE

ROUBANDO O QUE JÁ É POUCO...

Gestões frouxas, gestores lenientes, estruturas viciadas e falta de punição. Estas são algumas das razões das fraudes praticadas contra o SUS.

Se, por um lado, o orçamento é inadequado, o sistema ainda convive com todo tipo de pilantragem como o noticiado abaixo, pelo jornal "O Globo".




A judicialização da Saúde: o paradoxo entre o direito do cidadão e a omissão do Estado

O DIREITO DO CIDADÃO É VÍTIMA DA OMISSÃO

A "Judicialização da Saúde" é tema recorrente entre as hostes que militam no movimento sanitário brasileiro. Tema complexo, que requer aprofundamento na análise das causas do calamitoso estado vivenciado pela saúde pública no Brasil.

De um lado, o Ministério Público e o Poder Judiciário exercem seu mister, intervindo para garantir o direito constitucional do cidadão de acesso integral às ações e serviços públicos de saúde. De outro lado, a estrutura inadequada do Sistema Único de Saúde, incapaz de atender a contento toda a demanda da sociedade.

É uma batalha desgastante, que expõe as vísceras de um sistema corroído pela omissão estatal que cuidou de criar um modelo assistencial, em tese, de primeiro mundo, sem prover a adequada dotação orçamentária e o devido aparato estrutural para que o SUS pudesse cumprir a missão que a lei determina.

A maior parcela de culpa pelo caos é dos agentes políticos, cuja maioria desconhece as premissas do SUS e tampouco cultiva o menor resquício de interesse pelo assunto. Mas a sociedade também tem sua parcela de culpa, na medida em que não exerce seu direito (e dever) de exigir o cumprimento da lei; que também não se interessa em conhecer a fundo o Sistema Único de Saúde; que não participa do Controle Social, exigindo que os conselhos municipais de saúde atuem efetivamente; que trata o assunto como piada e faz de conta que político eleito nada tem a ver com o assunto.

Eis, abaixo, uma lamentável notícia publicada pela imprensa, das consequências do descaso generalizado com a saúde pública do país. O transtorno para o paciente e o constrangimento para a médica poderiam  - e deveriam - ter sido evitados: