quinta-feira, 7 de junho de 2012

SAÚDE: HUMANIZAÇÃO JÁ...

O que é o HumanizaSUS


Durante minha gestão, fiz questão de "vestir a camisa" do HUMANIZA SUS.
Continuo acreditando na premissa.


Lançada em 2003, a Política Nacional de Humanização (PNH) busca colocar em prática os princípios do SUS no cotidiano dos serviços de saúde, produzindo mudanças nos modos de gerir e cuidar.

A PNH estimula a comunicação entre gestores, trabalhadores e usuários para construir processos coletivos de enfrentamento de relações de poder, trabalho e afeto que muitas vezes produzem atitudes e práticas desumanizadoras que inibem a autonomia e a corresponsabilidade dos profissionais de saúde em seu trabalho e dos usuários no cuidado de si.

Vinculada à Secretaria de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde, no Departamento de Ações Programáticas e Estratégicas (DAPES), a PNH conta com um núcleo técnico sediado em Brasília – DF e equipes regionais de apoiadores que se articulam às secretarias estaduais e municipais de saúde. A partir desta articulação se constroem, de forma compartilhada, planos de ação para promover e disseminar inovações em saúde.

Com a análise dos problemas e dificuldades em cada serviço de saúde e tomando por referência experiências bem-sucedidas de humanização, a PNH tem sido experimentada em todo o país. Existe um SUS que dá certo, e dele partem as orientações da PNH, traduzidas em seu método, princípios, diretrizes e dispositivos.

O HumanizaSUS aposta em inovações em saúde, como:

- Valorização dos diferentes sujeitos implicados no processo de produção de saúde: usuários, trabalhadores e gestores;

- Fomento da autonomia e do protagonismo desses sujeitos e dos coletivos;

- Aumento do grau de co-responsabilidade na produção de saúde e de sujeitos;

- Estabelecimento de vínculos solidários e de participação coletiva no processo de gestão;

- Mapeamento e interação com as demandas sociais, coletivas e subjetivas de saúde;

- Defesa de um SUS que reconhece a diversidade do povo brasileiro e a todos oferece a mesma atenção à saúde, sem distinção de idade, etnia, origem, gênero e orientação sexual;

- Mudança nos modelos de atenção e gestão em sua indissociabilidade, tendo como foco as necessidades dos cidadãos, a produção de saúde e o próprio processo de trabalho em saúde, valorizando os trabalhadores e as relações sociais no trabalho;

- Proposta de um trabalho coletivo para que o SUS seja mais acolhedor, mais ágil e mais resolutivo;

- Compromisso com a qualificação da ambiência, melhorando as condições de trabalho e de atendimento;

- Compromisso com a articulação dos processos de formação com os serviços e práticas de saúde;

- Luta por um SUS mais humano, porque construído com a participação de todos e comprometido com a qualidade dos seus serviços e com a saúde integral para todos e qualquer um.”

terça-feira, 5 de junho de 2012

SANEAMENTO É SAÚDE...

SANEAMENTO É CONDIÇÃO PRELIMINAR PARA A SAÚDE COLETIVA

Reproduzo o artigo do jornalista Ivan Santos, do jornal "Correio de Uberlândia" que fala sobre a correta atitude dos seguidos prefeitos da cidade, em relação ao cuidado com a infraestrutura sanitária.

Fica o exemplo para quem ainda não aprendeu a separar palanque do interesse coletivo !

segunda-feira, 4 de junho de 2012

SUGESTÕES AO PRÓXIMO PREFEITO DE ARAGUARI

Dada a proximidade das eleições municipais, listo algumas sugestões para o próximo prefeito de Araguari.

Sem custo significativo para os cofres públicos, as medidas podem ser adotadas de imediato, podendo, ao contrário, vir ao encontro do que preconizam os príncípios da Administração Pública: LEGALIDADE, IMPESSOALIDADE, MORALIDADE, PUBLICIDADE e ECONOMICIDADE.

Eis as sugestões:

1ª) Não nomear, em hipótese alguma, qualquer parente (em qualquer grau) para cargos em comissão;

2ª) Não nomear, em hipótese alguma, qualquer parente (em qualquer grau) de vereadores eleitos em 2012, para cargos em comissão;

3ª) Escolher seus assesssores diretos (secretários, procuradores e gestores de autarquias) pelo exclusivo critério da capacidade técnica. Além, é claro, do crivo em relação aos aspectos da conduta pessoal;

4ª) Preencher os demais cargos em comissão, somente na estrita medida da necessidade administrativa, deixando vagos aqueles desnecessários e providenciando, com urgência, sua extinção. Neste quesito, elenco três (03) cargos que podem, imediatamente, ser suprimidos: Secretário-Adjunto da Saúde, Superintendente-Adjunto da SAE e Vice-Presidente da FAEC;

5ª) Definir para todos os cargos em comissão um período probatório (90 dias), após o qual, não havendo correspondência do nomeado para as atribuições da função, poderá ser feita sua substituição, a critério exclusivo do prefeito municipal;

6ª) Determinar que cada secretaria faça, no período de 30 dias, uma revisão de todos os processos pendentes, contando para tanto com a coordenação da Controladoria Geral do Município. As pendências não solucionadas deverão ser reportadas ao prefeito, por escrito, com a devida justificativa para sua não solução;

7ª) Determinar à Controladoria Geral do Município que programe uma Tomada de Contas Mensal, para todas as secretarias e autarquias da Administração Municipal, observando o PPA e a LOA. O resultado de cada Tomada de Contas Mensal deverá ser reportado, por escrito, ao prefeito municipal;

8ª) Determinar, através de Decreto, que não haverá "emenda" de feriados, evitando, assim a suspensão das atividades da Prefeitura em dias úteis;

9ª) Determinar, através de Decreto, que em cada final de semana seja escalados pelo menos dois (02) secretários municipais, que deverão permanecer na cidade, de prontidão para qualquer emergência, além de percorrerem a cidade para vistoria. Os problemas encontrados pelos secretários deverão ser reportados ao prefeito, no primeiro dia útil seguinte, por escrito.

Estas são apenas algumas da inúmeras medidas que podem (e devem) ser adotadas, visando aparelhar a Administração Pública de plenas condições para o exercício da governança.

Quem venham outras sugestões (legais, impessoais, morais, públicas e econômicas, claro)...

domingo, 3 de junho de 2012

"TREM DAS GERAIS": Arte na Praça, em Uberlândia

"TREM DAS GERAIS" brilha em show na praça, em Uberlândia

Na tarde de domingo, 03 de junho, o grupo araguarino "TREM DAS GERAIS" se apresentou em Uberlândia, na Praça Sérgio Pacheco (centro da cidade), convidado pelo projeto "ARTE NA PRAÇA", da UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA com apoio da PREFEITURA DE UBERLÂNDIA.

Mais uma vez, o "TREM DAS GERAIS" levou seu talento, seu virtuosismo e seu amor pela tradição da melhor música brasileira, cantando a poesia do cerrado e encantando o público que lotou a praça.

Alguns detalhes chamaram à atenção: a grande presença de público, em especial famílias com crianças; a educação do público; a venda organizada de bebidas, com garçom servindo ao público que não precisa se deslocar de onde está.

Parabéns ao Adolfo, Vânia, Pedrinho e João Paulo, família que leva o nome de Araguari além fronteiras, da forma mais bela e suave que se possa imaginar.

* Fotos de Cássia Genaro C. Mota

Vânia e Adolfo comandam o show do "TREM DAS GERAIS"


Vânia e Adolfo durante a passagem do som...

Adolfo e Vânia com a uberlandense NININHA ROCHA, professora de
música na UFU e pianista de renome internacional

Em Uberlândia, a praça é do povo

Grande presença de público na Praça Sérgio Pacheco

Bom humor em evento público, coisa rara...


Inúmeras árvores frutíferas na praça, no centro de Uberlândia

"TREM DAS GERAIS" canta e encanta, em Uberlândia

Cássia Mota, Nininha Rocha e Vânia Figueiredo

TABAGISMO: chega de fumaça e doença

Fonte: Ministério da Saúde / www.saude.gov.br

Data de Cadastro: 01/06/2012 as 09:59:54 alterado em 01/06/2012 as 16:00:19


TABAGISMO
Recursos para tratamento de fumantes crescem 470%

Em 2011, o Ministério da Saúde investiu R$ 33 milhões na aquisição de medicamentos para tratar 340 mil usuários de cigarros que manifestaram o desejo de deixar o vício

O Ministério da Saúde vem aumentando os recursos para tratamento de pessoas que desejam parar de fumar. Em 2011, foram investidos R$ 33 milhões na aquisição dos medicamentos para tratar cerca de 340 mil usuários de cigarros atendidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS). O valor investido no ano passado foi 470% maior na comparação com 2005, quando os recursos ficaram na ordem de R$ 2,9 milhões.

Nos últimos seis anos, as Secretarias de Saúde municipais receberam cerca de 44,3 milhões de adesivos, 5,3 milhões de gomas de mascar e 3,1 milhões de pastilhas de nicotina; além de 16,4 milhões de comprimidos de cloridrato bupropiona - recurso que totaliza R$ 98 milhões. O número de consultas de avaliação clínica de tabagistas realizadas pelas unidades de saúde aumentou 55% em três anos, passando de 56.723, em 2008 para 126.651, em 2011.

O secretário de Atenção à Saúde, Helvécio Miranda Magalhães, considera de extrema importância a expansão da oferta de medicamentos para o tratamento de fumantes no SUS. “O Ministério da Saúde está engajado na luta contra o tabagismo, responsável por 36% das mortes no país”, ressaltou o secretário, que participou, nesta quinta-feira, da cerimônia realizada pela Organização Mundial da Saúde em comemoração ao Dia Mundial Sem Tabaco.

Deste o início deste ano, a distribuição dos medicamentos anti-tabagismo passou a ser gerenciada pelo Sistema Nacional de Gestão da Assistência Farmacêutica (Hórus), criado pelo Ministério da Saúde em 2010. O Hórus permite maior controle sobre o repasse e monitoramento dos medicamentos junto aos estados e municípios. Atualmente, 500 municípios de 15 estados utilizam o sistema.

DADOS - Dados do Sistema Nacional de Vigilância de Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel) 2011, realizado nas 27 capitais brasileiras, demonstram que o percentual de fumantes passou de 16,2%, em 2006, para 14,8%, em 2011. A frequência é menos da metade do índice de 1989, quando a Pesquisa Nacional de Saúde e Nutrição (PNSN), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apontou 34,8% de fumantes na população. A incidência de homens fumantes no período 2006-2011 diminuiu a uma taxa média de 0,6 % ao ano, sendo esta tendência de queda constatada em todas as faixas etárias e independentemente do grau de escolaridade.

O Vigitel também mostrou diminuição na proporção dos homens que fumam mais de 20 cigarros por dia, o chamado fumo pesado e são as mulheres (13,3%) e os adultos entre 18 e 24 anos (17,7%) quem mais sofrem com o fumo passivo dentro de casa. Já no trabalho, a frequência de homens atingidos pelo fumo passivo (17,8%) é mais que duas vezes superior à registrada entre as mulheres (7,4%).

Outra pesquisa realizada pelo IBGE mostra que o consumo de cigarro começa na infância. A Pesquisa Nacional de Saúde realizada entre Escolares (PeNSE), no ano de 2009, estimou em 618.555 o número de escolares frequentando o 9º ano, com idade entre 13 e 15 anos. Nesta população, 24,2% experimentaram o cigarro alguma vez na vida, sendo que os alunos de escolas públicas são os mais expostos a este fator de risco, (25,7%) em relação àqueles de escolas privadas (18,3%).

APOIO – O SUS oferece tratamento gratuito para quem deseja parar de fumar desde 2005. A busca ao tratamento é o objetivo mais frequente entre quem liga para Ouvidoria do SUS / Disque Saúde. Além disso, o Ministério da Saúde atua ativamente em ações que ajudaram a reduzir o consumo de cigarro no país, como a proibição de publicidade, aumento de impostos e inclusão de advertência no maço. Também foi lançado em 2011 o Plano de Enfrentamento das Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) no Brasil, que prevê a redução, até 2022, de 15% para 9% a proporção de fumantes na população adulta brasileira e também a iniciação de adolescentes e adultos.

DIA MUNDIAL SEM TABACO - Em 1987, a Organização Mundial da Saúde (OMS) estipulou 31 de maio como o Dia Mundial Sem Tabaco com o objetivo de conscientizar todos os países sobre a epidemia do tabaco, as doenças e mortes evitáveis causadas por ele. Segundo a organização, cerca de 200 mil pessoas perdem a vida a cada ano em decorrência do uso do cigarro no Brasil.
Nste ano, a OMS escolheu o tema A Interferência da Indústria do Tabaco para ser discutido na data mundial. Seguindo esta mesma linha de atuação, o Ministério da Saúde, juntamente, com o Instituto Nacional do Câncer (INCA) lançaram a campanha Fumar: faz mal pra você, faz mal pro mundo que traz a discussão sobre os malefícios causados a saúde dos produtores e consumidores do tabaco.
Por Vanessa Teles, da Agência Saúde
(61) 3315-6261/3580