domingo, 6 de novembro de 2011

TJMG: VALORIZAÇÃO DAS PESSOAS PARA UMA GESTÃO EFICAZ

Tribunal de Justiça de Minas Gerais enfatiza o respeito ao ser humano como premissa para uma gestão eficiente
http://www.tjmg.jus.br/anexos/nt/noticia.jsp?codigoNoticia=36561

04/11/2011 - Curso: Gestão eficaz é valorizar gente


Para que as unidades de trabalho cheguem a resultados esperados é necessário que todos estejam plenamente integrados. O capital humano é sensível e necessita de valorização e acompanhamento do gestor. Para gerir pessoas é necessário manter diálogo aberto, reconhecer acertos, corrigir rotas e celebrar resultados. Essas foram algumas das ideias centrais apresentadas pelo consultor, professor e filósofo Paulo Volker durante a realização do 2º Curso do Programa de Desenvolvimento Gerencial: Reflexões Contemporâneas, voltado para gestores da 1ª e 2ª Instâncias do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG). O tema da palestra foi: Gerindo – O ator de gerir progressivamente e o tempo todo.

Na abertura do curso, o juiz diretor do Foro da comarca da Capital, Renato César Jardim, falou sobre a importância do compartilhamento do conhecimento. “É digno de reconhecimento o trabalho da Escola Judicial Desembargador Edésio Fernandes (Ejef), que tem se preocupado constantemente com a qualificação profissional de seus gestores. Experiência assimilada por eles que, ao final, poderá ser levada a todos os servidores”, observou.

O juiz lembrou que “cada vez mais, processos dão entrada nos cartórios e nosso trabalho parece que não ter fim. Contudo, devemos ter a consciência de que buscamos fazer sempre o nosso melhor. Nosso trabalho não é vão, pois estamos atendendo aos anseios da sociedade que é pacificar conflitos. É uma tarefa contínua”.

Para proferir sua palestra, o professor Paulo Volker revelou que fez uma pesquisa aprofundada para se chegar a um modelo capaz de definir quais ferramentas e ações o gestor do TJMG teria que utilizar para alcançar o melhor resultado possível. Após aprofundá-la, a conclusão final foi a de que o conceito da gestação de uma vida seria o mais apropriado para se fazer uma associação ao seu objetivo.

A partir dessa escolha, o professor relacionou as etapas de uma gestação de uma criança ao ato de administrar projetos e ações. “O processo de gestação é algo extraordinário, um encontro de interesses, por amor, gerando um ser completo, permanente”, disse. Essa analogia foi feita para gestão de projetos.

Celebrar conquistas

O professor sustentou que desde a concepção de um objetivo, em sua origem, o início deve ser envolvente. “A ideia deve ser reconhecida pelo grupo e replicada por todos. Também a proteção à execução do planejamento deve ser incrementada. Ou seja, o zelo deve ser permanente e os cuidados com a manutenção do projeto devem ser preservados”, disse.

Paulo Volker enfatizou que gerir pessoas é dar a elas um significado. Para o professor, o líder deve ter a percepção de que o liderado só se mobiliza se a ele for atribuído valor. “Todos devem sentir que integram o projeto. O gestor deve dar suporte às entregas do servidor e, a cada acerto, o sucesso deve ser comemorado”.

O palestrante reforçou a ideia de que o líder deve entender que as pessoas têm carências e o trabalho deve ser encarado como um desafio. “É através do diálogo, do reconhecimento da dedicação e celebração das conquistas que o capital humano se sentirá valorizado”.

O professor Paulo Volker sustentou que 90% das demandas que chegam ao Poder Judiciário têm fundo emocional. “Raiva, inveja e vingança, entre outros, são sentimentos tipicamente emocionais. Para decidir, os juízes devem compreender a essência do ser humano. Afinal, no momento em que uma ação dá entrada algum desequilíbrio humano está acentuado”.

O Programa de Desenvolvimento Gerencial: Reflexões Contemporâneas é uma realização da Escola Judicial Desembargador Edésio Fernandes (Ejef), através da Diretoria Executiva de Desenvolvimento de Pessoas (Dirdep), da Gerência de Formação Permanente (Gefop) e da Coordenação de Formação Permanente (Cofop). O curso cumpre as orientações do planejamento estratégico do TJMG e as diretrizes da Resolução 126 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) que criou o plano nacional de capacitação de magistrados e servidores.

Assessoria de Comunicação Institucional - Ascom
TJMG - Unidade Goiás
(31) 3237-6568
ascom@tjmg.jus.br

COMENTÁRIO DO BLOG:
Eis um exemplo a ser seguido por todos os setores da Administração Pública. Nos três poderes, nos três níveis da Federação e em todas as instâncias de gestão.

Um comentário:

Ianis disse...

UBERLÂNDIA-MG, 7 de novembro de 2011.

Prezado Edilvo,

(...)
O professor Paulo Volker sustentou que 90% das demandas que chegam ao Poder Judiciário têm fundo emocional.

“Raiva, inveja e vingança, entre outros, são sentimentos tipicamente emocionais.

Para decidir, os juízes devem compreender a essência do ser humano.

Afinal, no momento em que uma ação dá entrada algum desequilíbrio humano está acentuado”.
(...)

Agora compreendo a razão de tamanhas barbaridades no decorrer dos Processos.

Advogados são atores que seguem seus próprios scripts, provocando, induzindo ou incitando Promotores, Magistrados e Desembargadores, que por sua vez, não são PSICÓLOGOS ou algo que o valha, para compreender a essência do ser humano...

Deveriam apenas aplicar A LEI, IMPARCIALMENTE, EM TEMPO HÁBIL, quando procuramos a Justiça por:

- RAIVA, contrariedade. contra alguém que cometeu um ilícito contra nossa pessoa, nossos direitos;

- INVEJA em constatar que nada será feito pelo fato da outra parte ser mais chegada - inclusive financeiramente - às Autoridades envolvidas, e

- VINGANÇA, moral e legal, por termos total consciência que é a forma ideal para resolvermos nossas demandas - sejam elas quais forem, e evitarmos a qualquer preço, resolver tudo "no braço" e "na bala", iniciando a redundância de todo o processo... e acentuando nosso desequilíbrio humano ao Protocolar Petições !!!

O PROCESSUAL virou PA$$IONAL.

Atenciosamente,
Janis Peters Grants.