terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Araguari poderá ter unidade do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência

(Do jornal Gazeta do Triângulo)
Araguari poderá ter unidade do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência
Ter, 01 de Fevereiro de 2011 00:00
http://www.gazetadotriangulo.com.br/novo/index.php?option=com_content&view=article&id=14708:araguari-podera-ter-unidade-do-servico-de-atendimento-movel-de-urgencia&catid=22:sa&Itemid=164

"Normalmente, a unidade é composta de uma ambulância, um condutor e um técnico em enfermagem."


Comentário do blog:


Mais uma vez, o oportunismo toma espaço na mídia.


O custeio de uma equipe do SAMU é extremamente oneroso. Por tratar-se de unidade de atendimento para urgências e emergências, requer pessoal especializado. Ao contrário do que informa a frase final da matéria, a presença de médico especialista é imprescindível; e este quesito é um dos dificultadores, pela notória falta de médicos habilitados. Especialmente, considerando-se os salários oferecidos pelo município.


O SAMU está disponível há anos. Coincidentemente, Uberlândia até hoje não adotou o serviço. Pela mesma prosaica razão da inviabilidade econômica.


A solução? Prover, no ORÇAMENTO DO MUNICÍPIO recursos adequados para custear o serviço. E GARANTIR que os recursos sejam aplicados; para evitar os constantes micos que ocorrem em relação ao custeio das UTI's na Santa Casa.


O vereador pega carona, oportunisticamente, na Saúde Pública e faz média com o eleitorado, num assunto sobre o qual não entende patavinas.


Requerimento é fácil fazer... o difícil é agir.

Um comentário:

Unknown disse...

Poder Público descarta implantação do Samu
Alto custo para manter o serviço de atendimento e a falta de leitos de UTI inviabilizaram o projeto
Rick Paranhos - - ( )
Jornal Correio de Uberlândia - ( http://www.correiodeuberlandia.com.br/ )

http://www.correiodeuberlandia.com.br/imprimirMateria.php?tid=41695&pubDate=2009-11-18

"O Poder Público em Uberlândia descartou a possibilidade de implantação do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) na cidade.

O custo elevado para manter o serviço - uma vez que a prefeitura arcaria com a maior parte das despesas - e a falta de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para receber os pacientes são as principais justificativas para não criar o serviço.

A afirmação do Corpo de Bombeiros de que, por enquanto, os veículos e as equipes da corporação têm atendido à demanda de resgate de urgência e emergência na cidade, também é apontado como motivo para o desinteresse pelo Samu.

O sistema de transporte de urgência e emergência foi discutido na segunda-feira em reunião entre representantes do Ministério Público, da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), do Hospital de Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia (HC/UFU) e do Corpo de Bombeiros.

Um estudo para a implantação do Samu foi iniciado há cerca de um ano e meio pela Secretaria de Saúde, quando o serviço ainda tinha caráter municipal. Mas, de acordo com o coordenador da rede municipal de Saúde, Adenilson Lima, o Ministério da Saúde tornou o serviço regionalizado, o que inviabilizou a proposta inicial. Para manter uma unidade de suporte básico, o governo libera R$ 12,5 mil por mês. Para uma avançada são R$ 27,5 mil mensais e para a equipe central são mais R$ 19 mil.

“Esses são os valores repassados pelo governo federal que representam 50% dos gastos e o estado e os municípios teriam que arcar com o restante. Além disso, a prefeitura faria a manutenção dos veículos e equipamentos”, disse, afirmando que o novo estudo técnico ainda não foi finalizado.